O que são finanças comportamentais? Entenda o conceito!

É comum que, muitas vezes, você encontre certa dificuldade para conseguir guardar dinheiro. Pode chegar o momento em que você verá uma ação, pensará a respeito e se perguntará: devo ou não investir nisso? E, mesmo sabendo que não poderia gastar este dinheiro, você compra.


Quem nunca passou por isso, não é mesmo?! E você sabe por quê? Por mais que nossa razão esteja alinhada à compreensão de nossos motivos para ter uma reserva de dinheiro, nossa emoção costuma prevalecer, resultando nessa tomada de decisão que pode ser perigosa. Para compreender mais sobre esse assunto, continue rolando e aproveite a leitura!


O que são finanças comportamentais

O que são finanças comportamentais?


A base das finanças comportamentais são as emoções que temos e que nos fazem tomar a decisão na hora da compra. Tem em vista identificar e compreender como funcionam as influências cognitivas, sociais ou emocionais; podendo ser de terceiras e até mesmo do marketing dos produtos, cuja base é fazer exatamente isso nos influenciar à compra.


Esse é um campo de estudo que visa entender a relação da economia com a psicologia e compreender como as pessoas tomam suas decisões econômicas.


Confira depois: Entenda o que é lâmina de fundo de investimentos, sua função e mais!


Onde surgiu a teoria das finanças comportamentais?


Esse estudo surgiu há bastante tempo, há mais de um século. Mas foi no final dos anos 70 que começou a ter mais forma, com o economista americano, Richard Thaler, formado na Universidade de Chicago.


Desde então, a ideia vem sendo estudada mais e mais, afim de prover uma análise e definição aprofundada sobre o comportamento das pessoas em relação ao dinheiro e aos hábitos de consumo, uma vez que boa parte delas gaste até mais do que sua renda permite, acarretando na geração recorrente de dívidas.


Para entender a área, também podemos contar com dois importantes nomes da psicologia: Daniel Kahneman e Amos Tversky. Juntos, eles analisaram o comportamento de indivíduos, descobrindo que as pessoas pensavam da forma mais racional possível para realizar suas compras e tomar a decisão, escolhendo geralmente o que fosse mais seguro.


Entretanto, este estudo apresentou algumas variáveis: muitas pessoas aceitam arriscar e comprar mesmo sem ter dinheiro disponível. Isso acontece, principalmente, motivado pela escassez gerada por promoções e períodos de baixas em ações, por exemplo.


Além, claro, de diversos outros fatores que podem influenciar uma pessoa a ter essa tomada de decisão.


Como funciona a tomada de decisão?


Mas, afinal, o que mais leva a pessoa a ter essa decisão? Alguns fatores devem ser considerados, como: padrões de comportamento e emoções primárias. E outros que pode ser por influência de terceiros:


1. Efeito manada


Esse efeito vem quando a pessoa se baseia no que o outro está sugerindo a ela, falando para ela gastar, que não tem problema gastar um pouco a mais, que é um investimento e afins.


Ou mesmo sem a pessoa coagi-la, ao ver a outra realizar a compra, age por impulso porque também entende que precisa, mesmo sem precisar.


2. Excesso de confiança e confirmação


O excesso de confiança pode ser um tiro no pé, de que tudo sairá como planejado, e não terá problema investir um pouco a mais naquele mês, como se imprevistos não acontecessem.


Além de que, como na cabeça da pessoa tudo pode sair como planejado, a confirmação faz com que fique ainda mais decidida a comprar.


3. Experiência de perda


Esse item se encaixa quando o investidor, no caso, tem medo de não investir em determinada ação, e acabar tendo prejuízo como em suas ações do passado, em que podia investir em uma que logo subiu.


4. Efeito dotação


O investidor pode deixar passar várias oportunidades por que tem apego as suas atuais, sugerindo que o que ele tem, vale mais do que as atuais.


5. Ancoragem


Nesse ponto, o investidor analisa como uma referência, vendo que a ação acima dele está cara e a que está abaixo não vale o preço a se pegar. Sendo assim, ele compra uma ação que está entre essas duas, sem parar e analisar a fundo as condições desse ativo.


Por isso, sempre que for investir no mercado, deve ter em mente a importância de analisar se aquela é uma boa ação a ser investida ou não. Separamos um post que pode te ajudar: A importância das estratégias de investimentos no mercado financeiro. Confira depois!


6. Contabilidade mental:


Esse é um erro comum, quando dividem o dinheiro em caixinhas, cada valor para um tanto exato, quando, na verdade, isso deveria ser visto na totalidade. Juntando as dívidas e investimentos.


Por que o tema economia comportamental é tão importante?


Compreender é ideal para que você consiga identificar a decisão que está prestes a tomar, que envolvem diretamente a sua vida financeira. E com uma melhor compreensão dessa área, é possível começar a ser mais racional, analisando melhor, evitando cometer erros por padrões de comportamentos e impulsividade.


Com isso, também se torna possível resolver e reorganizar suas estratégias atuais, para já começar a alcançar melhores resultados nos seus investimentos.

Conseguimos entender como esse é um assunto que deveria ser entendido por todos que investem, e também pode ser aplicado na nossa vida pessoal e profissional.


Esperamos que esse post tenha ajudado a esclarecer essa ideia na sua mente, para que tome sempre as decisões mais bem pensadas!


E que tal conhecer mais sobre o mercado de investimentos? Acesse: O que é arbitragem no mercado financeiro? Aprenda tudo!

Até a próxima!

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